quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Se eu soubesse cantar, seria essa música que eu cantaria por primeiro pra você. Porque tu é incrível do jeito que é! E porque eu te amo, porque eu sou completamente apaixonada por você, somente por você, meu tudo.

Texto de 11/2009

Uma certeza que o ser humano têm é a morte. Sabemos que, sem exceções, estamos destinados ao mesmo fim. Sabemos que a morte se aproxima à cada segundo que passa, à cada som, à cada palavra, à cada pensar.

Às vezes, a morte abraça pessoas jovens e sadias, deixando de lado velhos e doentes. Mas nossa hora chegará, cedo ou tarde ela chegará.

Talvez pelo fato da vida ser tão limitada - e a morte tão imprevisível, calma, cautelosa - que tantos caixões são acompanhados por lágrimas e, claro, pelas mesmas frases clichês de sempre: "Se eu soubesse que a hora dele chegaria teria dito mais vezes que o amava", "se eu soubesse que ele morreria eu teria ficado mais tempo por perto". Mas não sabemos, nós nunca sabemos o porque de tantas brigas e, depois, tanto arrependimento.

Um vazio momentâneo, uma saudade permanente, uma dor que vai e vem. Depois do fim só resta a poeira, depois que todos foram embora só restam as flores. A dor passa, e ela volta. Nos acostumamos com isso. Nos acostumamos a viver com a dor, a sorrir quando ela resolve dar uma trégua e a chorar quando ela inunda nossos pensamentos com lembranças nunca esquecidas.

O engraçado da morte é que, muitas vezes, nos culpamos. "A culpa foi minha por ele ter morrido, eu sei que foi". E nunca é. Coincidência? Talvez, mas a morte não é algo que pode ser provocado. Ela vem quando é chegada a hora, e não quando alguém deseja que ela venha. Ela vem porque ela tem que vir, quase nunca ela quer vir.

Parece que ainda consigo ouvir sua risada, sentir o seu abraço. Nunca quis que você me deixasse, nunca quis sentir o que estou sentindo neste momento. Sou fraca como todos, não fui uma exceção da regra. Eu chorei, eu sofri, eu me culpei, e parte minha foi levada com você.

Eu ainda desejo um dia poder lhe ver novamente, cuide de mim. Eu preciso continuar aqui.