domingo, 26 de fevereiro de 2012

Queria que fosse diferente. Queria que você mandasse uma mensagem para mim no meio da madrugada dizendo “preciso ver você o mais depressa possível” e então, quando nossos olhos se encontrassem, você me abraçasse apertado e fizesse meu mundo girar devagar. Ou simplesmente dissesse que me ama. Ou simplesmente sussurrasse que sentirá minha falta. Ou simplesmente me deixasse admirá-lo em silêncio.

Meu Eu meio Teu

Já existiu um “eu” completamente inseguro. Já existiu um “eu” meio apaixonado. Já existiu um “eu” extremamente impulsivo. Já existiu um “eu” da cabeça aos pés sentimento. Mas, jamais, existiu um “eu” tão seguro e indeciso ao mesmo tempo. Jamais existiu um “eu” com tanta vontade de querer ser feliz, de precisar de doses e mais doses de felicidade e, ao mesmo tempo, tão indeciso quando perguntado “você realmente vai ir embora?”. Agora é isto que restou. Todos os “eu” aniquilados até então, sem nenhum tipo de rumo a ser seguido, muito menos se este rumo for o do seu coração. Agora o que sobrou foi este “eu” meio quebrado, meio machucado, meio perturbado. Agora o que sobrou foi este “eu” indo para ares novos, em busca de algo para suprir o que antes era um “eu” meio teu.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Cicatriz?

Uma vez me falaram sobre o tempo e a capacidade que ele tem de fechar até mesmo as mais eternas feridas. E eu acreditei. Acreditei e sorri por pensar que um dia toda dor acabaria, mas eu havia me esquecido das cicatrizes. Essas não se vão, essas ficam.

Ficam e não são tampadas com band-aid, a dor não passa se você passar remédio. Ela fica ali, parada, quieta, para que quando você simplesmente a olhar lembre-se de tudo que já deveria ter esquecido. E o tempo? Bom, ele não pode fazer nada por você.

E agora o frio na barriga, as pernas bambas, a vontade de correr pra um único par de braços ainda existe...Menor do que poderia ser há um tempo, mas existe. Existe e te atormenta. Existe porque ainda existe o amor.

E o amor? Ah, esse o tempo não pode te fazer esquecer...