terça-feira, 28 de junho de 2011

Até logo, fantasias

Sou extremo, exagero, xícara de café quente transbordando, queimando... Esfriando?
Sou alegrias passageiras, tristezas escritas, verdade ditas, não ditas, citadas em tom poético. Poético? Ah, por favor, poupe-me.

Sou mudança. Extrema mudança, sou cansaço...

- Cansaço do que? (Da vida. Da mentira. Do choro. Do amargo. Do previsível. Da rotina. Do medo. Da porcaria do medo de ser feliz e seguir em frente) Ah, de nada não, só cansaço.

Chegou a hora de recomeçar, ou não. É tão difícil conseguir algo novo em meio a dias que te parecem tão iguais – e sem sal, confesso – que acabo com mais um final de semana embaixo das cobertas com medo dos monstros criados por mim. Com medo de monstros que cruzaram minhas cobertas e me tomaram a felicidade.

- Ah, fiquem com ela... Estou acomodada com minhas lágrimas. Até logo, fantasias!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tempo

O tempo não cura nada. Doença não é curada sem remédio, tempo não é remédio. Talvez o tempo faça com que a doença se torne tão parte da sua vida que você se acostuma com ela - até mesmo com a dor que provavelmente ela causa. Mas não cura. Não, senhor, ele não cura.
O que nos cura são as pessoas, a volta delas. O que nos cura é o carinho, é sentir que somos especiais na vida de alguém - muitas vezes da mesma forma como as mesmas são nas nossas, como alicérces: algo que nos mantém de pé. Mas não o tempo. Não, não ele.
Passou da hora de levantar e esticar os pés, talvez até dê um ou dois bocejos, mas está na hora de levantar. Levantar e correr atrás do que te faz bem. Do que faz bem pro coração.
Não, o tempo não irá trazer o que você quer, não irá curar sua doença ou a ferida do teu coração. O tempo não vai te trazer nada, benefício algum...Agora sua fé e a força de vontade para correr atrás...Ah! Essa sim te dará alegrias. Inúmeras e inconstantes alegria, meu bem.
Tudo bem, saudade vem, saudade vai. Como pessoas que vão e vem, passam e marcam, talvez ficam, talvez não. Quem sabe? Eu sei.
Coisas da vida, momentos da vida...Teus, meus, nossos talvez. Mas só talvez, talvez eu os queira apenas para mim. Por egoísmo, por querer sentir, por não querer que ninguém toque, ninguém mexa ou remexa naquilo que foi meu. Minhas lembranças. De mais ninguém. Minhas ou suas, mas só nossas. Não quero que ninguém mais as toque, são puras, não merecem dedos sujos as tocando. Só os meus...E os teus. Os nossos.
Mas tudo bem, eu repito. Tudo extremamente bem. Tudo vem, tudo vai...Tudo volta. Vê se volta, viu? A porta está aberta e a janela, bem, a janela é baixa o suficiente para você pular. Então vê se volta.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Se sentir minha falta, por favor, avise.
Caso você se sinta sozinho, por favor, ligue-me
Se este frio vier te fazer companhia e a falta de um amor de verdade assombrar teus sonhos, lembre-se de tudo que eu lhe dei e quis lhe dar.
Se a vida começar a passar rápido e te afastar de mim, não deixe. Por favor, não deixe!
Se teu coração apertar - assim como o meu aperta - não sinta essa dor. Não, nenhuma dor para você. Jamais, nenhuma dor para você.
Não me esqueça, não deixe a rotina do teu dia-a-dia apagar-me por completo da tua vida. Você ainda anda tão vivo dentro de mim.
Pessoas te criticam, te julgam, julgam teus sentimentos, tuas vestes, teu falso sorriso.
Pessoas fingem que te querem bem, mentem, te enganam, fingem se importar.
Pessoas vão embora da tua vida, te deixam sozinho, sem ninguém, sem carinho, sem caminho.
Pessoas não sabem o que fazer, como agir, como se importar de verdade.
Ah, pessoas...Aprendam a ser pessoas.