Sou extremo, exagero, xícara de café quente transbordando, queimando... Esfriando?
Sou alegrias passageiras, tristezas escritas, verdade ditas, não ditas, citadas em tom poético. Poético? Ah, por favor, poupe-me.
Sou mudança. Extrema mudança, sou cansaço...
- Cansaço do que? (Da vida. Da mentira. Do choro. Do amargo. Do previsível. Da rotina. Do medo. Da porcaria do medo de ser feliz e seguir em frente) Ah, de nada não, só cansaço.
Chegou a hora de recomeçar, ou não. É tão difícil conseguir algo novo em meio a dias que te parecem tão iguais – e sem sal, confesso – que acabo com mais um final de semana embaixo das cobertas com medo dos monstros criados por mim. Com medo de monstros que cruzaram minhas cobertas e me tomaram a felicidade.
- Ah, fiquem com ela... Estou acomodada com minhas lágrimas. Até logo, fantasias!