terça-feira, 28 de junho de 2011

Até logo, fantasias

Sou extremo, exagero, xícara de café quente transbordando, queimando... Esfriando?
Sou alegrias passageiras, tristezas escritas, verdade ditas, não ditas, citadas em tom poético. Poético? Ah, por favor, poupe-me.

Sou mudança. Extrema mudança, sou cansaço...

- Cansaço do que? (Da vida. Da mentira. Do choro. Do amargo. Do previsível. Da rotina. Do medo. Da porcaria do medo de ser feliz e seguir em frente) Ah, de nada não, só cansaço.

Chegou a hora de recomeçar, ou não. É tão difícil conseguir algo novo em meio a dias que te parecem tão iguais – e sem sal, confesso – que acabo com mais um final de semana embaixo das cobertas com medo dos monstros criados por mim. Com medo de monstros que cruzaram minhas cobertas e me tomaram a felicidade.

- Ah, fiquem com ela... Estou acomodada com minhas lágrimas. Até logo, fantasias!

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