Por trás deste sorriso forjado existe uma onda de lágrimas malucas e prontas para serem jorradas. Por trás deste texto mal elaborado, mal escrito e mal desenhado existem entrelinhas que negritam e gritam num couro "saudade, SAUDADE, s-a-u-d-a-d-e".
O que fazer para que uma mania, um dom, um refúgio, uma paixão não morra no esquecimento? Sobre o que escrever?
Tempo, pai, cartas, infância, amor, uma dose à mais de tempo...Nada mais soa tão bonito, verdadeiro ou espontâneo.
Quem sabe sobre um adeus?
Isto! É exatamente este o fim do meu texto: o dia em que eu desisti de escrever.
Fecho - então e definitivamente - o caderno preto de capa dura e escondo-o debaixo de uma pilha de roupas esquecida. Ninguém jamais saberá o que nele havia escrito.
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