terça-feira, 20 de julho de 2010

Pétalas


Um quarto branco e várias pétalas de rosa espalhadas pelo chão. Este era meu momento. Nosso momento.

Sorri ao ver seus olhos atenciosos me fitando, tentando decifrar qualquer coisa que fosse. Tentando encontrar, em cada vão do meu rosto, sentimentos. Como ele não conseguia enxergar toda minha ansiedade e felicidade?

Fechei os olhos e esperei seus lábios tocarem os meus. Eu nunca havia me sentido assim. Eu nunca estive tão apaixonada a ponto de me entregar assim.

Eu era dele, não havia mais dúvidas disso. A cada toque das suas mãos macias, a cada sussurro de “eu te amo” em meu ouvido eu tinha mais certeza do que estava fazendo.

Com o passar das horas e com as estrelas que tomavam conta do céu eu já não estava mais ansiosa e, sim, satisfeita. Feliz. Ainda mais apaixonada.

Eu me sentia de alguma forma, mulher. E sentia o amor, e isto até chegava a ser engraçado. Eu jamais havia sentido amor recíproco e hoje, particularmente hoje e para sempre, eu respirava amor verdadeiro.

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